por Alexandre Saioro
Devemos nos familiarizar com os elementos perturbadores inerentes à nossa realidade e, desta forma, desfazer as reações inadequadas quenos trazem mais confusão e sofrimento.
No livro “A Mente Alerta”, no capítulo "Você não pode parar as ondas, mas pode aprender a surfar” o autor, Dr. Jon Kabat–Zinn lembra que esta frase, escrita num pôster onde aparecia o yogue Swami Satchitananda sobre uma prancha de surf nas ondas de uma praia havaiana, apreende muito bem o espírito da prática da meditação.
Eu diria também que esta mensagem simples nos coloca diretamente em contato com a natureza “radical” de nossas vidas. Costumo dizer que a vida é como um esporte radical. Temos que estar preparados para as mudanças, os imprevistos e os desafios que sempre surgem. Não temos como fugir. Não temos como parar as ondas, mas podemos aprender a lidar com elas de uma forma positiva e criativa.
Se quisermos surfar uma onda, escalar uma montanha, voar de asa delta ou, simplesmente, andar de bicicleta, precisamos desenvolver uma grande capacidade de atenção, receptividade e flexibilidade para responder adequadamente às situações do momento presente.
Imagine um surfista que não tenha atenção, receptividade e flexibilidade para lidar com as ondas que surgem, com seus movimentos imprevisíveis? Imagine um surfista reclamando da onda que não veio como ele esperava, se irritando ou se culpando e enquanto isso, novas ondas surgindo e ele lá indignado e magoado. Com certeza esse surfista, perturbado pelas suas emoções, não conseguiria surfar direito e ainda correria o risco de se machucar.
A mesma coisa podemos falar do alpinista que não aceita o relevo da montanha que está escalando ou do cara de asa delta que não aceita as mudanças dos ventos, perdendo não só a atenção e a concentração como também todo o prazer de estar voando. Quantas vezes nós não aceitamos e entramos em conflito com as mudanças da vida, perdendo nossa criatividade e até mesmo o prazer de estar vivo?
Se quisermos surfar ondas, escalar montanhas ou voar de asa delta temos que desenvolver determinadas competências para lidar com os processos imprevisíveis dessas atividades.
Com relação à vida é a mesma coisa. Devemos desenvolver determinadas competências emocionais, de forma a nos familiarizar com os elementos perturbadores de nossas experiências e, assim, desfazer as reações inadequadas que nos trazem mais confusão e sofrimento. Com isso, mesmo sabendo que não teremos resposta para tudo, antecipadamente desenvolvemos a clareza e a confiança que poderão nos sustentar nas situações mais extremas.
Eu diria também que esta mensagem simples nos coloca diretamente em contato com a natureza “radical” de nossas vidas. Costumo dizer que a vida é como um esporte radical. Temos que estar preparados para as mudanças, os imprevistos e os desafios que sempre surgem. Não temos como fugir. Não temos como parar as ondas, mas podemos aprender a lidar com elas de uma forma positiva e criativa.
Se quisermos surfar uma onda, escalar uma montanha, voar de asa delta ou, simplesmente, andar de bicicleta, precisamos desenvolver uma grande capacidade de atenção, receptividade e flexibilidade para responder adequadamente às situações do momento presente.
Imagine um surfista que não tenha atenção, receptividade e flexibilidade para lidar com as ondas que surgem, com seus movimentos imprevisíveis? Imagine um surfista reclamando da onda que não veio como ele esperava, se irritando ou se culpando e enquanto isso, novas ondas surgindo e ele lá indignado e magoado. Com certeza esse surfista, perturbado pelas suas emoções, não conseguiria surfar direito e ainda correria o risco de se machucar.
A mesma coisa podemos falar do alpinista que não aceita o relevo da montanha que está escalando ou do cara de asa delta que não aceita as mudanças dos ventos, perdendo não só a atenção e a concentração como também todo o prazer de estar voando. Quantas vezes nós não aceitamos e entramos em conflito com as mudanças da vida, perdendo nossa criatividade e até mesmo o prazer de estar vivo?
Se quisermos surfar ondas, escalar montanhas ou voar de asa delta temos que desenvolver determinadas competências para lidar com os processos imprevisíveis dessas atividades.
Com relação à vida é a mesma coisa. Devemos desenvolver determinadas competências emocionais, de forma a nos familiarizar com os elementos perturbadores de nossas experiências e, assim, desfazer as reações inadequadas que nos trazem mais confusão e sofrimento. Com isso, mesmo sabendo que não teremos resposta para tudo, antecipadamente desenvolvemos a clareza e a confiança que poderão nos sustentar nas situações mais extremas.
PREPARANDO-SE PARA O GRANDE VÔO
Portanto, é importante nos prepararmos para situações perturbadoras, tanto aquela em que você tem uma decepção com alguém, como para a maior situação perturbadora da vida: o momento da morte.
Nós sabemos que isso um dia vai acontecer, seja a decepção ou a morte, mas mesmo assim não nos preparamos para essas experiências, achando que elas ainda estão longe. Mas, será? É como se você soubesse que um dia vai voar de asa delta, mas não sabe quando e fica protelando começar seu treinamento. Então, um dia te colocam diante de um precipício com as asas e te falam: “Vai, corre e voa!”
Aproveitar os momentos em que nossa mente está mais tranqüila e lúcida para contemplar as mudanças que ocorreram, ocorrem ou ocorrerão em nossas vidas e nos familiarizar com elas de uma forma receptiva e flexível pode nos ajudar a expandir nossa criatividade e relaxamento. Desenvolver a plena atenção, sem julgamentos, através de práticas como a meditação, ajuda a ampliar nosso espaço mental para não sermos vítimas de nossas reações emocionais condicionadas.
As mudanças e as ondas não param e se não estivermos prontos para lidar com elas, emoções perturbadoras como o apego, a raiva e o medo podem nos meter em apuros.
Nós estamos num mar que se chama Vida com suas ondas, seus contornos, movimentos e mudanças, assim como o seu fim imprevisível.
Como me disse um amigo surfista: “Quando você está no mar em cima de uma onda, ficar com a mente no passado ou no futuro é perder a onda, a capacidade e o prazer de surfar”.
ALEXANDRE SAIORO ministra para grupos e empresas o Programa de Redução do Estresse - A Arte do Estresse - baseado em metodologias utilizadas na área de desenvolvimento humano e organizacional e em métodos de meditação e contemplação da tradição budista.Para saber mais sobre o Programa vá até o final do Blog.
E-mail: alexsaioro@hotmail.com